sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz ano novo!


Há uma ânsia terrível de esperar a meia noite para ver o ano Velho ir embora e o novo chegar. E deve ser esperado a rigor, que o ano novo nos veja felizes e assim ele, o ano novo, possa se enganar e não pensar que somos pobres, que não há pobre no mundo. Todos vestidos de roupas novas... guardadas exatamente para o ano novo, porque somente se pode usar o que é novo. Tudo novinho em folha. É aparência pura e nada mais. É preciso comprar cds, dvds e o último lançamento e se deve escutar só na passagem do ano. É costume jogar da janela, sujando as ruas, papel picado como símbolo de que tudo o que é velho não serve mais e, portanto, seja lixo e passado. É o novo que revive em nós.
É dentro de nós que há um desejo de novidade que não podemos sufocar porque seria matar a esperança. É preciso que todos nós saiamos à rua, vestidos com trapos, com velhas feridas e o sangue de ontem para podermos tomar consciência de que feridas encorbeta não quer dizer que não existe. Não podemos fazer de conta que somos novos por que nos enrolamos em roupas novas, quando debaixo de nós o coração nçao só é velho, mas está velho e não tem mais nada para dar.
Acreditemos que o Senhor nos chama a sermos criaturas novas, capazes de modificar-nos e modificar os outros. Os votos de feliz ano novo que eu faço para mim e quero fazer para os outros é uma frase de João da Cruz: “Onde não há amor, coloque amor e você colherá amor”. E a outra de Santa Teresa de Ávila: “Agora começamos e procuremos ir sempre começando, cada vez melhor”. Somente assim haverá ano novo para todos nós. De outra forma, tudo será velho. Jesus nos diz o que diz para Nicodemos: “Se você não nascer de novo não entrará no Reino dos Céus”. Tenham um ano novo Feliz!



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