VII DOMINGO DO TEMPO COMUM (19 de fevereiro)
HOMILIA:
I leitura (Is 43,18-19.21-22.24b-25)
II leitura (2Cor 1,18-22)
Evangelho (Mc 2,1-12)
A AUTORIDADE DE JESUS ANTE O PECADO.
A história de Israel nos mostra a justiça de Deus, mas também a fidelidade de seu amor. Aliás, a justiça faz parte do amor. Is 43,18-21 é uma mensagem ao povo exilado, que não sabe se tem ainda um porvir.
A história do paralítico começa como uma cura um tanto pitoresca: um homem é baixado pelo teto diante dos pés de Jesus, porque a multidão entupia a porta.
O sinal que Jesus faz significa: “Para que vejais que tenho esta autoridade (e agora fala ao paralítico): Levanta-te, toma tua cama e anda”.
Um sinal é um objeto ou um fato que significam outra coisa. Geralmente, a gente já pode ver algo do significado no próprio sinal: a doença no sintoma, a felicidade no sorriso, levando em conta que os sintomas podem ser traiçoeiros e os sorrisos, falsos.
Os coríntios sentiam-se magoados porque Paulo lhes anunciara uma visita que não executou (cf. 1Cor 16,5) em decorrência dos problemas na comunidade (1,23-2,4).
A sociedade, hoje, mostra descaradamente que pretende solucionar os problemas materiais pela via do cinismo, pelo poder do mais forte. A própria medicina não hesita em se autopromover à custa da ética, recondicionando a casca, mas deixando apodrecer os valores pessoais por dentro. Há quem ache que a Igreja deveria primeiro melhorar as condições materiais, a saúde, a cultura etc., para dar maior “base” à sua mensagem “espiritual”. Mas Jesus pronuncia primeiro o perdão do pecado e depois mostra ter poder para tratar da enfermidade material. O mais urgente é livrar as pessoas do mal fundamental, o pecado. Então, a libertação total deixará raízes num chão livre da erva daninha do pecado.
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