quinta-feira, 4 de julho de 2013

Santa Joana d'Arc 1412-1431

Filha de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412.
Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos começou a viver experiências místicas.
Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das Santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antióquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância, depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.
A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na Catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França.
A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.
Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.
E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.
Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.
A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética".
Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.
Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo.
Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou.
Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França.
O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e da fé.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

PROCLAMANDO O EVANGELHO

1º DOMINGO – IX DOMINGO DO TEMPO COMUM – 02/06/2013 – (Lc 7,1-10)
        Vemos neste relato, desabrochar o prelúdio ou o prenúncio do movimento cristão, direcionado para os gentios que se abremà mensagem de Jesus a respeito do Reino. Lucas aborda o tema daquele que é digno de receber a graça de Jesus. Os anciãos judeus intercedem pelo centurião, pedindo que não o olhe como um gentio, pelas boas obras que fez para os eleitos de Deus. Entretanto, o centurião se contrapõe ao que os anciãos dizem, alegando não ser merecedor. Faz uma analogia com sua própria experiência de autoridade, reconhecendo o poder de Jesus sobre a morte. Ele não recebe a graça de Deus por suas boas ações, mas, porque acreditou que Deus, em Jesus, vence a morte. Vemos que a fé inesperada do centurião se contrapõe à daqueles de quem se esperava tal crença, mas, não a tiveram.

2º DOMINGO -X DOMINGO DO TEMPO COMUM – 09/06/2013 – (Lc 7,11-17)
        Esta narrativa nos prepara para o 7,22, anunciando que, o Deus proclamado por Jesus, liberta as pessoas que estão aprisionadas pela morte. No contexto daquela sociedade patriarcal, quando uma viúva perdia o seu filho único, era sinal de que ficaria sem nenhum auxílio masculino, o que tornava o seu destino muito incerto. Jesus, deixando de lado a pureza ritual que proibia tocar um cadáver, manifesta sua misericórdia entregando de volta o filho à sua mãe. No término desta narrativa, deduzimos que, apesar de muitas vezes rejeitado, Deus se aproxima das pessoas necessitadas, através da missão do Cristo que é voltada para o Reino do Pai.

3º DOMINGO – XI DOMINGO DO TEMPO COMUM – 16/06/2013 – (Lc 7,36-8,3 ou 36-50)
        Os fariseus representam os judeus cristãos que usam critérios rigoristas, para o ingresso de membros nas comunidades lucanas , participando em suas refeições. Nota-se implícita nesta oferta de hospitalidade a cosmovisão do puro e impuro. Jesus deixa-se tocar pela pecadora, mostrando que as suas normas de pureza e impureza vão conflitar com as dos fariseus. Vê-se que a mulher trata Jesus com generosidade, ação que retomada nos vv.44-46 vão se tornar exemplo de seu grande amor. Jesus, principal convidado, inicia seu discurso em autêntico estilo, extraindo a resposta correta de Simão. O anfitrião não infligiu nenhuma regra de hospitalidade, porém, não ofereceu a Jesus quaisquer atos especiais. O relato nos mostra o quanto a generosidade da pecadora contrasta com a mesquinhez do anfitrião. O que ficou óbvio nas ações da pecadora, Jesus expressa em palavras: “teus pecados estão perdoados”. No v.49 vemos que a dimensão teocêntrica do relato recebe orientação cristológica, quando Lucas dá a palavra aos demais convivas. Aí, percebemos ecos do 5,17-32. Será que estamos preparados para respondermos?” Quem é Esse do 9,7-50?

4º DOMINGO –XII – DOMINGO DO TEMPO COMUM – 23/06/2013 – (Lc 9,18-24)
Essa perícope nos mostra a concentração de Jesus na oração, significando que se aproxima um momento decisivo. Ele está pronto para o confronto com seus seguidores. A pergunta “quem é este” atormenta as plateias desde o começo de seu ministério. A resposta é uma resposta comum sobre a opinião pública. João, Elias, um profeta. Pedro fala pelos outros. “O Cristo de Deus”. Nota-se também, o primeiro dos três anúncios de sua paixão, quando é usado o título “Filho do Homem” preferido por Ele, e que neste contexto parece permutar com as palavras “Messias ou “Cristo”. Jesus serájustificado com o sofrimento, com a rejeição e com a sua execução. Seus seguidores tomarão a sua cruz (versão lucana acrescenta “cada dia”). O renunciar a si mesmo, o perder a vida, não significam a eliminação do ego, mas, desistir do controle sobre o próprio destino. Os riscos podem ser grandes. O que vai determinar o resultado do grande julgamento, é a resposta agora.

5º DOMINGO – SÃO PEDRO E SÃO PAULO – 30/06/2013 – (Mt 16,13-19)

Neste evangelho, vemos que a confissão de fé de Pedro, inicia como um diálogo entre Jesus e os discípulos. Inquiridos a respeito das especulações sobre sua identidade, relacionam algumas opiniões do povo. Na segunda etapa do diálogo, Jesus pede a opinião dos discípulos. Pedro aparece como porta-voz do grupo, proclamando que Jesus é o Messias. A confissão de que Jesus é o Cristo, reflete a esperança dos discípulos de que Jesus libertará Israel dos inimigos, estabelecendo o Reino de Deus na terra. O evangelista acrescenta à narrativa de Marcos, mais uma especificação da identidade de Jesus (“o Filho do DeusVivo”). Nos vv. 17-19 declaram que a confissão de Pedro foi uma revelação de Deus. No v.18 Jesus promete que Pedro será a pedra sobre a qual será construída a comunidade cristã. Finalizando a narrativa, Pedro é retratado como o “mordomo” ou primeiro-ministro do Reino proclamado por Jesus. O seu poder de ligar e desligar será confirmado por Deus.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Jesus, o mestre do deserto

Que sentido tem o deserto hoje,
Mestre do deserto? Estou certo.
Bom Mestre, que o deserto tem dois significados

Nele nos encontramos
E ao nos encontrarmos
Vencemos os limites.

Vícios, e pelo Espírito Santo, as tentações.
É por ele que nos deparamos
Com a Vida.

Portanto para termos vida
É necessário deixarmo-nos
Envolver pela Vida

Bom Mestre,
Não gosto do deserto
Mas se for preciso ir a ele

Para te encontrar:
Eis-me aqui!
Mestre, sozinho eu não posso.

Envia-me o Teu Paráclito.
Só assim, Mestre dos mestres,
Entrarei e sairei sem te negar.

Pe. EDIVÂNIO  JOSÉ


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