1º DOMINGO – IX DOMINGO
DO TEMPO COMUM – 02/06/2013 – (Lc 7,1-10)
Vemos neste relato, desabrochar o
prelúdio ou o prenúncio do movimento cristão, direcionado para os gentios que
se abremà mensagem de Jesus a respeito do Reino. Lucas aborda o tema daquele
que é digno de receber a graça de Jesus. Os anciãos judeus intercedem pelo
centurião, pedindo que não o olhe como um gentio, pelas boas obras que fez para
os eleitos de Deus. Entretanto, o centurião se contrapõe ao que os anciãos
dizem, alegando não ser merecedor. Faz uma analogia com sua própria experiência
de autoridade, reconhecendo o poder de Jesus sobre a morte. Ele não recebe a
graça de Deus por suas boas ações, mas, porque acreditou que Deus, em Jesus,
vence a morte. Vemos que a fé inesperada do centurião se contrapõe à daqueles
de quem se esperava tal crença, mas, não a tiveram.
2º DOMINGO -X DOMINGO
DO TEMPO COMUM – 09/06/2013 – (Lc 7,11-17)
Esta narrativa nos prepara para o 7,22,
anunciando que, o Deus proclamado por Jesus, liberta as pessoas que estão
aprisionadas pela morte. No contexto daquela sociedade patriarcal, quando uma
viúva perdia o seu filho único, era sinal de que ficaria sem nenhum auxílio
masculino, o que tornava o seu destino muito incerto. Jesus, deixando de lado a
pureza ritual que proibia tocar um cadáver, manifesta sua misericórdia
entregando de volta o filho à sua mãe. No término desta narrativa, deduzimos
que, apesar de muitas vezes rejeitado, Deus se aproxima das pessoas
necessitadas, através da missão do Cristo que é voltada para o Reino do Pai.
3º DOMINGO – XI DOMINGO
DO TEMPO COMUM – 16/06/2013 – (Lc 7,36-8,3 ou 36-50)
Os fariseus representam os judeus
cristãos que usam critérios rigoristas, para o ingresso de membros nas
comunidades lucanas , participando em suas refeições. Nota-se implícita nesta
oferta de hospitalidade a cosmovisão do puro e impuro. Jesus deixa-se tocar
pela pecadora, mostrando que as suas normas de pureza e impureza vão conflitar
com as dos fariseus. Vê-se que a mulher trata Jesus com generosidade, ação que
retomada nos vv.44-46 vão se tornar exemplo de seu grande amor. Jesus,
principal convidado, inicia seu discurso em autêntico estilo, extraindo a
resposta correta de Simão. O anfitrião não infligiu nenhuma regra de
hospitalidade, porém, não ofereceu a Jesus quaisquer atos especiais. O relato
nos mostra o quanto a generosidade da pecadora contrasta com a mesquinhez do
anfitrião. O que ficou óbvio nas ações da pecadora, Jesus expressa em palavras:
“teus pecados estão perdoados”. No v.49 vemos que a dimensão teocêntrica do
relato recebe orientação cristológica, quando Lucas dá a palavra aos demais
convivas. Aí, percebemos ecos do 5,17-32. Será que estamos preparados para respondermos?”
Quem é Esse do 9,7-50?
4º DOMINGO –XII –
DOMINGO DO TEMPO COMUM – 23/06/2013 – (Lc 9,18-24)
Essa perícope nos
mostra a concentração de Jesus na oração, significando que se aproxima um
momento decisivo. Ele está pronto para o confronto com seus seguidores. A
pergunta “quem é este” atormenta as plateias desde o começo de seu ministério.
A resposta é uma resposta comum sobre a opinião pública. João, Elias, um
profeta. Pedro fala pelos outros. “O Cristo de Deus”. Nota-se também, o
primeiro dos três anúncios de sua paixão, quando é usado o título “Filho do
Homem” preferido por Ele, e que neste contexto parece permutar com as palavras
“Messias ou “Cristo”. Jesus serájustificado com o sofrimento, com a rejeição e
com a sua execução. Seus seguidores tomarão a sua cruz (versão lucana
acrescenta “cada dia”). O renunciar a si mesmo, o perder a vida, não significam
a eliminação do ego, mas, desistir do controle sobre o próprio destino. Os
riscos podem ser grandes. O que vai determinar o resultado do grande julgamento, é a resposta agora.
5º DOMINGO – SÃO PEDRO
E SÃO PAULO – 30/06/2013 – (Mt 16,13-19)
Neste evangelho, vemos
que a confissão de fé de Pedro, inicia como um diálogo entre Jesus e os
discípulos. Inquiridos a respeito das especulações sobre sua identidade,
relacionam algumas opiniões do povo. Na segunda etapa do diálogo, Jesus pede a
opinião dos discípulos. Pedro aparece como porta-voz do grupo, proclamando que
Jesus é o Messias. A confissão de que Jesus é o Cristo, reflete a esperança dos
discípulos de que Jesus libertará Israel dos inimigos, estabelecendo o Reino de
Deus na terra. O evangelista acrescenta à narrativa de Marcos, mais uma
especificação da identidade de Jesus (“o Filho do DeusVivo”). Nos vv. 17-19
declaram que a confissão de Pedro foi uma revelação de Deus. No v.18 Jesus
promete que Pedro será a pedra sobre a qual será construída a comunidade
cristã. Finalizando a narrativa, Pedro é retratado como o “mordomo” ou
primeiro-ministro do Reino proclamado por Jesus. O seu poder de ligar e desligar
será confirmado por Deus.
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