quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Viver a Vida... Como posso?


Fiquei surpreso quando esta frase me tocou!

Vivi uma experiência profunda durante uma pregação, em que falava que precisamos viver a vida... Estas palavras me marcaram visceralmente.
Se lhe perguntasse, como você se sente e pensa ao ler este título: Viver a vida... Se pudéssemos partilhar, certamente ficaríamos surpresos as experiências vividas. Podemos, contudo imaginar que alguns podem ter pensado em coisas agradáveis e outros desagradáveis.
Algumas pessoas consideram a vida como dom recebido por Deus, e a vivem com otimismo ou muito realismo, sem desprezarem as dificuldades que lhe são próprias. Para outras pessoas a vida chega ser um fardo pesado que mal conseguem carregar. Perdeu o sentido das coisas, nada dá certo, tudo vai de mal a pior, o que lhe resta é a murmuração e a lamentação, sem querer assumir a culpa procura um culpado pelos infortúnios cotidianos.
Você há de admiti, que viver a vida não seja um mar de rosas, sobretudo em meio a complexidade do mundo globalizado em que vivemos. De fato, muitos se sentem estressados ou, até mesmo, deprimidos.
Em falar de estresse, podemos pensar logo nos fatores de tensão com os quais estamos em contato e, para isso, é preciso uma escala de valores para amenizar o impacto destes fatores em nossa vida.
No entanto, algumas pessoas são mais sensíveis a tais impactos e sofrem mais que outras suas conseqüências. O que não quer dizer que tudo esteja perdido ou que a vida seja, de fato, insuportável.
Posso afirmar que é possível conviver com esta (super)sensibilidade e também com o impacto dos fatores estressantes e depressivos.
Penso que é preciso aprender que a maioria dos acontecimentos cotidianos é resultado de uma realidade complexa e de variáveis que não estão sob nosso controle. A saber, quando caminhamos nas ruas de pé ou de carro. Por mais que estejamos atentos e sejamos cuidadosos podemos sofrer acidentes ou ser assaltados.
Todavia, podemos prevenir para não precisar remediar. Já pensou naquele passeio tão esperado no próximo final de semana? Para diminuir o impacto do estresse é preciso planejar adequadamente: onde, quando, com quem... Que tipo de roupa é preciso levar, onde é que se vai comer, dormir... Isto diminuirá as surpresas desagradáveis que poderão transformar seu passeio num pesadelo.
Em último análise, poderíamos dizer que a expressão viver a vida não pode ser reduzida a uma atitude passiva, entendida como algo que vem de fora e que pode ser bom ou ruim, agradável ou desagradável... Implica muito mais em agir de maneira consciente para produzir e aproveitar o máximo de tudo o que é agradável e para diminuir o impacto dos estressores que nos chegam a cada dia.
Concluindo tudo isto nos diria Thomas Merton: “Isto me escolhe para ser a pessoa que sou e para ocupar o lugar e a função particulares que ocupo, para ser eu mesmo no sentido de escolher tender para o que Deus quer que eu seja, e orientar toda a minha vida para ser a pessoa que Ele ama”.

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