sexta-feira, 13 de abril de 2012

A FILOSOFIA DO HUMANISMO NOS NEGÓCIO


O movimento da contra cultura de Herbert Marcuse e outros, no seu momento histórico, foi de grande importância para a sociedade de então, dado a crítica mordaz que o movimento desencadeava contra uma Absolutizada do capital em si, em detrimento da pessoa e de uma coesão social baseada em valores, cuja origem deveria ser as virtudes como os pressupostos de revitalização da sociedade. O impacto transformador nas décadas dos anos 50 e 60 se desviaram da trajetória de mudanças profundas que, em princípio, era positivo.

A Encíclica “Caritas in Veritate”

A formação educacional para o mercado de trabalho, com exclusividade, nega um dos aspectos mais dignificantes do ser humano, ou seja, o pensar. Cito Tomás de Aquino que refletiu a tensão pessoa x sociedade: “O homem tem um destino social, mas por sua natureza espiritual é uma realidade que ultrapassa sua ordenação à sociedade”. A primeira parte desta complexa afirmação dá lugar a uma rica ética comunitária.

Liderar é servir.

Jim Hunter defende esse novo padrão de liderança firme/flexível, que transforma chefes e gerentes em treinadores e mentores. Por firme, Hunter quer dizer que o líder servidor pode ser durão, até mesmo autocrático, em se tratando das bases da direção de um negócio:

Determinando a missão (onde a empresa está focada) e os valores (quais são as regras que governam a jornada) e estabelecendo padrões e responsabilidades finais.

Líderes servidores não solicitam votação ou aceitam um voto quando se trata desses fundamentos críticos. Afinal de contas, esse é o trabalho do líder, e as pessoas esperam que o líder defina a direção e estabeleça os padrões.

Os líderes servidores sabem que fazer com que equipar pessoas engajar corações e mentes, alimenta uma força de trabalho que entende os benefícios de esforçar-se para obter sempre o melhor. A ênfase é na construção da autoridade, não do poder, no exercício da influência, não da intimidação.

Jim Hunter mostra como fazer a coisa certa para as pessoas que você lidera. Um líder servidor ou um líder que serve a si próprio? Qual deles você é? Com a orientação de Jim Hunter, qualquer pessoa tem o potencial para tornar-se um líder com caráter que lidera com autoridade.

A Psicologia Industrial e A Psicologia Organizacional

A diferença principal entre a Psicologia Industrial e a Psicologia Organizacional é que enquanto esta se ocupa da organização das estruturas aquela está mais voltada aos postos de trabalho. A psicologia organizacional vem surgir no momento em que os psicólogos deixam de estudar apenas os postos de trabalho e passam a contribuir também na discussão das estruturas da organização, sendo assim uma ampliação da psicologia industrial.

Segundo Toledo (1986, pg 64) “... a Psicologia Organizacional é o estudo do fator humano na organização, este estudo abrange a atração, retenção, treinamento e motivação dos recursos humanos da empresa”.

Segundo Bergamini (1997), é evidente que o interesse pelo comportamento motivacional no trabalho tenha, nestas últimas décadas, atingido níveis excepcionalmente elevados. Como Glasser (1994, p. 15) propõe;

“O fracasso da maioria de nossas empresas não está na falta de conhecimento técnico, e sim, na maneira de lidar com as pessoas. Foge à nossa compreensão o hábito dos administradores em achar que os trabalhadores não produzem com qualidade apenas por falta de conhecimento técnico. Na realidade, isso está ocorrendo devido também à maneira como são tratados pela direção das empresas”.

A Motivação é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou pelo menos da origem a um comportamento especifico. Pode ser provocado por estimulo externo (proveniente do ambiente) e pode também ser gerado internamente nos processos mentais (sistema de cognição do individuo o que ele pensa, acredita e prevê).

Segundo Maslow (1975), o ser humano busca sempre melhorias para sua vida. Dessa forma, quando uma necessidade é suprida aparece outra em seu lugar, tais necessidades são representadas na pirâmide hierárquica. Quando as necessidades humanas não são supridas sobrevém sentimento de frustração, agressividade, nervosismo, insônia, desinteresse, passividade, baixa autoestima, pessimismo, resistência a novidades, insegurança e outros. Tais sentimentos negativos podem ser recompensados por outros tipos de realizações.

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