Celebrar o Natal...

Celebrar o Natal...

Celebrar o Natal encontra o seu sentido pleno no desejo de tornar-nos discípulos e missionários do Cristo Jesus, apaixonadas testemunhas do amor infinito de Deus por nós, como Maria.

O que aconteceu no estábulo, na gruta de rocha, teve uma dimensão de profunda intimidade: é algo que aconteceu entre a Mãe e o Menino que nasceu... José, o carpinteiro de Nazaré, permaneceu como testemunha silenciosa.

Por isso oremos: Querido Menino Jesus, Deus e Homem, meu Salvador, venho ajoelhar-me... É o que, de momento, tenho para oferecer-te. Bem sei que tua Mãe, José e os Santos Reis têm Mil vezes mais para dar-te em resposta a tua vinda e permanência junto a nós. Aliás, tu não esperas nada de nós, além da pobreza de nosso amor. Peço que a Estrela da tua Luz se irradie sobre nós e sobre o Universo, mergulhado em trevas. Dá-nos aquele Amor Pessoal que partilhas com o Pai para podermos amar-te como mereces! Envolve-nos com a climática da tua Paz que transforma a Humanidade e a História. Tu, que és o Caminho, ensina-nos a caminhar pelas trilhas do Bem e do Amor fraterno... Em demanda da Eternidade feliz.

Portanto, a Criança que nasceu na pobreza da manjedoura nos traz a paz, a tranqüilidade, a redenção da humanidade. Em meio às turbulências que nos envolve eis o Presépio.

Contudo, o Tempo natalino é um período abençoado, que a dor se transforme em amor, que desavenças se apaguem, as tristezas sumam do mapa. Porque o Natal existe, ninguém é triste, ninguém chore na aurora, ninguém chore no ocaso. Que o sol se rompa, ilumine a todos. Alegria, Alegria!

Que nossos olhos sejam portadores de pureza e esperança, de brilho e paz. Que nossos ouvidos ouçam palavras novas, serenas, melodias e sinfonias de pássaros e de anjos que cantam: Glória a Deus... Que nossas mãos sejam límpidas, em sinal de súplica, perdão, oferenda e gratidão... Que nossos corações vibrem, batam e exultem de alegria.

É Natal do povo! É Natal do Senhor! É Natal da Paz! Vamos Celebrar!...

Pe. Edivânio José.